31/08/2014

Cantos Gregorianos - Livro

Olá, amigos!

Há um tempo atrás postei aqui no blog algumas partituras gregorianas que havia retirado de um livro que
encontrei na internet. Vou compartilhar com vocês hoje esse livro!

Ele é do Gregorian Institute of America, da década de 50. Tem anotações em inglês, e as traduções dos cantos latinos também em inglês. Não lembro onde encontrei ele, mas foi um grande achado.
Espero que gostem!

Chants of the Church:
https://www.dropbox.com/s/4v9ltb1urpdyogs/chants-of-the-church.pdf?dl=0

20/08/2014

Pedidos do e-mail #52

Olá, amigos.
Peço desculpas pela demora em postar aqui... Tentarei postar mais frequentemente.

E continuando com os pedidos de partitura:

Restaura nossa casa, Senhor - Salette Ferreira
Tom: Fá maior
https://www.dropbox.com/s/j986sx86bros5tp/Restaura_nossa_casa_Senhor.pdf


Pelo nome - Leticia Seriani
Tom: Fá# maior
https://www.dropbox.com/s/45vocqfslzxafyc/Pelo_Nome.pdf


Fiel Pelicano - Toca de Assis
Tom: Mi menor
https://www.dropbox.com/s/1qe9qeflebdrxsa/Fiel_Pelicano.pdf


Ser Sacerdote - Autor desconhecido
Tom: Si bemol maior
https://www.dropbox.com/s/57w2xr1fmk862vk/Ser_Sacerdote.pdf


Pela graça - Tony Allysson
Tom: Si menor
https://www.dropbox.com/s/wo14gxnfybsdwlb/Pela_Gra%C3%A7a.pdf


Motorista de Jesus - Pe. Osmar Coppi
Tom: Dó maior
https://www.dropbox.com/s/kfpv5esducdi8ik/Motorista_de_Jesus.pdf

08/08/2014

"Ninguém te condenou? Nem eu te condeno. Vai e não voltes a pecar"

por Matheus Henrique

Vamos supor a seguinte situação: você acorda pela manhã e se olha no espelho. Qual a sua primeira sensação? Como você está? Com a face “amarrotada” pelo travesseiro? Com os cabelos bagunçados? Com mau hálito?

Essa situação que nos foi proposta para refletirmos é sobre o nosso físico. É uma situação onde podemos olha e dizer: “Eu estou assim e não tenho como negar”. Ou seja, se eu olho o meu físico, posso ver que não estou bem ao acordar, por isso tomo um banho, escovo meus dentes, coloco uma roupa, passo um perfume e estou pronto. Agora sim posso dizer que tomei posse da minha beleza física, a beleza exterior.

Agora vamos propor outra situação; dessa vez mais do que uma reflexão, será um desafio onde teremos que nos voltar para dentro de nós mesmos e nos questionar: Como eu estou como pessoa? Será que estou sendo realmente a pessoa que eu sou ou estou sendo a pessoa que cada um quer que eu seja?

O termo pessoa foi muito utilizado ao longo da história da humanidade, sobretudo dentro do contexto grego como as máscaras da comédia e da tragédia que os atores usavam para interpretar no teatro.

Com a evolução do pensamento teológico e filosófico, o conceito de pessoa como apenas máscara foi sendo extinto, mostrando que o ser pessoa é muito mais do que uma simples máscara.

Quando faço pregações sobre este tema, gosto muito de utilizar a passagem do Evangelho de São João, capítulo 8 onde uma prostituta é levada até Jesus para que Ele possa julgá-la, quando, na verdade, os judeus querem ouvir o que Jesus irá falar para poderem acusá-lo de romper as leis.

Refletindo esse Evangelho, é impressionante como Jesus faz a prostituta tomar posse daquilo que ela realmente era. Jesus não imagina aquela mulher, Ele não a vê sob a óptica dos homens que a viam como “a prostituta”, mas a vê pela óptica do amor, da compaixão: volta naquela mulher a primeira condição existente: ser filha de Deus e amada. Jesus não deixa que ela caia na imaginação dos outros. A prostituta toma posse daquilo que ela realmente é, mas que havia perdido por ter deixado os outros a imaginarem e ter se submetido a tal imaginação.

Ser pessoa é isso: tomar posse daquilo que eu sou mesmo sob as minhas limitações, mas não posso deixar os outros me imaginarem e muito menos me imaginar.

A graça de Deus não é uma realidade que está à cima de mim, mas é um movimento que me faz refletir quem eu sou; é um espelho que Deus coloca na minha frente para que eu me veja e para que eu descubra quem eu sou.

Voltando ao Evangelho, ali havia uma realidade: uma prostituta pega em adultério pronta para ser apedrejada, mas Jesus, em seu amor faz com que aquela mulher volte a se conhecer, volte a perceber que ela era um ser humano, uma filha especial para Deus; eu não tenho o direito de me projetar nessa imaginação que a vida fez de mim: me tornei prostituta, mas eu não sou prostituta e não nasci para ser prostituta.

Porque temos a dificuldade de dispormos de quem a gente é?

Nós somos feitos de momento, de brilhos temporários, ficamos atrás de coisas que pensamos que vão ser eternas. Tendemos a querer tudo na hora, não paramos para refletir e acabamos indo “na onda” de qualquer artifício que nos é apresentado, vamos atrás de brilhos temporários, e quando percebemos que essa alegria é temporária, que esse brilho se apagou nos decepcionamos e vamos cavando dentro de nós uma ausência de disposição de si: com isso vamos colocando nossa vida na mão do outro que vai decidindo por nós e com isso vamos nos perdendo. Ou pior, vamos criando em nossa vida personagens, para “fulano” vou ser assim e para “beltrano” serei assim.

Não fique criando personagens dentro de você, não fique se tornando outra pessoa, pois quando você morrer corre o risco de chegar lá em cima e Deus olhar para você e perguntar: “Te conheço? Te criei um e agora vem outro?”


Eu sei quem eu sou e não tenho o direito de me transformar na imaginação do outro, porque pode ser que o outro esteja me imaginando totalmente diferente do que Deus me fez. E entre o que Deus me fez e o que os outro imaginam que eu sou, eu prefiro ser aquilo que Deus me fez.

Após esta reflexão, convido você a ouvir a música "Imagem e Semelhança" e juntos rezarmos ao Senhor, que nos ajude a tomarmos posse daquilo que Ele tem para nós. Tomarmos posse de nossa Vocação, de nossa vida de filhos e filhas amados.

A todos meu abraço e minhas orações.